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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Arms Of The Angel - Capitulo 8°



- então você conheceu o Justin?   _ ele me fitou interessado
- uhum  _ dei ombro terminando meu café

Já experimentaram esse café do starbucks? É muito bom, se não fosse tão longe de casa juraria que já estaria viciada.

- você tem sorte   _ ele simplesmente disse
- porque?  _ perguntei olhando alguns aplicativos do celular
- muitas garotas sonham em conhece-lo
- eu não entendo, ele é tão famoso assim?  _ encarei seus olhos castanhos claros, e ele sorriu sem graça
- não me diga que você não sabe de verdade quem é Justin Bieber?
- não
- ele é mundialmente conhecido   _ o encarei incrédula

Eu imaginava que ele seria famoso, mas não achei que seria nada extraordinário. UAL!, eu beijei JUSTIN BIEBER

- hum  _murmurei tentando não demonstrar interesse
- as crianças vão gostar de você   _ ele sorriu docemente entrelaçando nossas mãos
- assim espero  _sorri em resposta

Cheiro de hospital, aquilo é horrível, eu ainda me pergunto como essas pobres  crianças aguentam ficar aqui, trancadas, com essas cores claras e esse cheiro que me da náusea.

- tio Henry  _ uma garotinha loira sorriu correndo em direção a ele
- oi pequena
- senti sua falta  _ ela o encarou, e pudi  ver o quão linda ela era
- eu também senti sua falta Ali  _ ele a abraçou, pegando no colo  - essa é minha amiga, Pietra

Ela sorriu envergonhada, esticando seus bracinhos, e a peguei, ela cheirava doce, e por um momento me senti especial, por estar ali, com ela, de algum modo sim.

- oi, meu nome é Alice   _ ela sorriu alisando suas pequenas mãozinhas em meu cabelo
- você é muito bonita Alice  _ beijei sua bochecha a colocando no chão
- vem conhecer meus amigos Pietra  _ ela pegou minha mão me puxando para outra sala.

Havia muitas crianças, algumas brincando outras sentadas, mas uma me chamou a atenção, um garotinho.
Parei ficando ao lado de Henry, Alice correu para junto das outras crianças.Meus olhos pairaram sobre aquele menininho, uma enfermeira entrou naquela sala, levando ele, sua expressão era triste, e logo ele sorriu abraçando o pescoço daquela moça.

- você gostou de Bryan né?  _ ele sorriu me olhando
- ele é lindo  _ fitei o lugar onde estava, alguns carrinhos espalhados
- a dois anos ele sofre de uma grave doença
- e não tem cura?
- eu ouvi um dia o doutor dizendo aos pais dele que é cronica, talvez tratamento
- ele estava sorrindo, aqui não parece um lugar feliz
- e não é
- eles são fortes, esse lugar é  _ balancei a cabeça, já sentia meus olhos arderem
- ele estão bem Pietra   _ ele passou seu braço sobre meu ombro, e algumas lagrimas escorreram
- eu imagino se eles são amados aqui
- nós aceitamos o amor que achamos que merecemos


 - todos nós  _ ele completou

Sorri, apenas assentindo.Se eu dissesse algo, não sairia muito bem.Me virei saindo dali, Henry fez o mesmo, vindo logo atrás.Talvez isso não seja felicidade, seja destino.Aquela frase passava varias vezes sobre minha mente "nós aceitamos o amor que achamos que merecemos".Ele devia ter algum motivo para ter dito aquilo, e acho que serviu, daqui pra frente seria esquecer o passado, e aceitar um amor, que talvez achamos que merecemos.

Justin  P.O.V 

Estava a caminho da hospital, o resultado dos exames estavam prontos, e confesso que estou nervoso.
Scooter não calava a boca, ele esta pensando que sou uma criança e não sei me cuidar, caralho eu tenho 19 anos, será que isso já não basta?

- você está  agindo como um em responsável  _ ele balançava as mãos enquanto caminhávamos por um daquele corredores.

Dei ombros esperando que trouxessem os exames

- Sr. Justin?   _ me levantei indo até ele  - me acompanhe por favor

Caminhei o seguindo, minha mãe veio logo atrás, me sentei esperando que ele dissesse algo, ele tinha uma expressão estranha.

- tem algo de errado comigo?   _ perguntei inciando a conversa
- bom  _ ele me encarou  - fizemos vários tipos de amostra do seu sangue, e achamos ser um virose, ou algum tipo de infecção
- e é isso?  _ minha mãe suspirou aliviada
- não! sinto lhe informar Justin, mas no seu diagnostico, apontaram ser leucemia
- o que?  eu tenho câncer ?
- sinto muito meu jovem  _ ele se levantou se retirando da sala

EU TENHO CÂNCER? CÂNCER!
Me levantei, tentando assimilar tudo aquilo, meu ar entrava em um fio de passagem, minhas pernas estavam bambas, meus olhos ardiam, e meu coração batia devagar.
Minha mãe abraçou minha cintura, afaguei seus cabelos, ainda perplexo.
Saímos da sala, Scooter nos olhou espantado, meus olhos inchados.E na verdade eu não queria ver ninguém agora, não queria ver ninguém falar com ninguém.Passei por eles os deixando ali, senti alguém segurar meu braço, e tratei de me soltar, e pudi ouvir minha mãe murmurar com a voz fraca .

- onde você esta indo Justin?
- eu só quero ficar sozinho  _ creio que isso saiu em um sussurro, isso se ela tivesse ouvido.

Eu vou morrer!

Pietra P.O.V

Eu odiava o fato de ceder a tudo que Henry me pede, tenho que aprender a controlar isso.
Eu estava a caminho de uma boate, uma B O A T E, eu só posso estar ficando louca.Henry, essa tarde me fez entrar em uma loja, e disse que podia escolher qualquer vestido, foi super constrangedor.Nunca havia feito compras, ou algo do tipo.Juro que tentei, mas Henry me fez experimentar vários, e o pior dele, o agradou, eu me sentia estranhei, não sei se estava julgar, realmente não sei o que pesariam quando as pessoas me vissem assim.

- para com isso Pietra, você está linda
- não acha isso muito  _ pensei  - vulgar?
- não! você ta muito gata, agora vamos

Ele segurou minha mão me puxando para fora da casa.Eu não sei o que deu em mim, mas eu estou contente por estar com ele, foi o único motivo por eu ter esquecido a falta que sinto de Justin.

[...]

O lugar estava cheio, Henry ainda segurava minha mãe, firme, enquanto andávamos no, meio das pessoas.
Nos sentamos em um pequeno bar que havia ali, o escutei pedindo vodka, talvez seja bom.

- dois por favor
- dois? eu não bebo Henry
- relaxa Pi, só um não vai te fazer mal, vai?  _ ele empurrou o copo, até mim
- se isso me fizer esquecer que tenho um coração partido  _ peguei o mesmo encarando
- esquecerá essa noite   _ele sorriu, descendo toco aquele liquido

Fiz o mesmo, aquilo desceu rasgando minha garganta, me levantei, e procurei Henry, ele havia sumido, caminhei no meio das pessoas.Alguns caras me olhavam, de um jeito malicioso, era nojento.Esbarrei em alguém, me virei e pudi jurar que eram aqueles olhos claros, aquela boa rosada.Pisquei algumas vezes, tentando acreditar que ele estava ali.

- Pietra   _ ele sussurrou num tom rouco, e seus braços me envolveram, e já sentia seu cheiro de álcool
- você esta bêbado   _ segurei seu braços, e o encarei perplexa
- por que você me deixou?   _ ele passou suas mãos pelo meu rosto e pudi ver seus olhos marejados
- Justin, para com isso eu tenho que te tirar daqui  _ segurei sua camisa firme para que ele não caísse
- eu te amo tanto Pietra, será que você não entende caralho

Senti suas mãos puxarem minha cintura, seu corpo estava colado no meu, sua respiração estava ofegante, e ainda sim seus olhos continuavam  marejados, e logo seus lábios se chocavam com os meus.E mesmo com seu cheiro forte de álcool, eram doces, e sei que é burrice, mas ele estava ali, na minha frente, juntando todos os caquinhos do meu coração.

- eu vou te tirar daqui  _ passei seu braço sobre meu ombro, indo até a saída, pelos fundos

[...]

Que Loucura! Ele estava jogado no sofá, ainda acordado.Me sentei ao seu lado, ele me olhou e sorriu, e voltou a se sentar normalmente.

- toma isso, vai te fazer bem  _ entreguei a xícara que continha café
- eu não quero  _ ele fez careta, balançando a cabeça
- só um pouquinho Justin  _ encostei a xícara em seus lábios e ele me olhou a pegando e colocando na comoda
- você me ama?   _ seus olhos fitavam os meus
- é melhor você beber o café  _ encarei a xícara
- me responde Pietra  _ suas mãos seguravam firme meu rosto, e pudi encarar aquela imensidão caramelada
-  eu te amo

Sussurrei rapidamente o abraçando, enterrando minha cabeça em seu pescoço.Já podia imaginar seu sorriso, o sorriso que era o motivo dos meus!

Continua!
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